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informes do ccta

Cooperação entre o CCTA/UFCG, Agrodóia, UESB e IFRN registra depósito de patente

Pesquisadores firmam cooperação e registram propriedade intelectual sobre um corante natural extraído do fruto da murta.

  • Escrito por Everton Ferreira
  • Publicado: Sexta, 21 de Janeiro de 2022, 17h04
  • Última atualização em Segunda, 06 de Junho de 2022, 16h02
  • Acessos: 522

Em 24 de novembro de 2021, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Associação dos/as Agricultores da Serra dos Paus Doias (Agrodóia-PE), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) registraram no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o pedido de depósito de patente intitulado “CORANTE NATURAL DO FRUTO Eugenia gracillima Kiaersk (Myrtaceae) E PROCESSO DE OBTENÇÃO”, através do Processo BR 10 2021 023608 6. Esta tecnologia foi desenvolvida através da cooperação entre os pesquisadores:

  • Bruno Fonsêca Feitosa (graduando em Engenharia de Alimentos da UFCG);
  • Mônica Correia Gonçalves (professora e pesquisadora da UFCG);
  • Mônica Tejo Cavalcanti (professora e pesquisadora da UFCG);
  • Vilmar Luiz Lermen (pesquisador e agricultor agroflorestal da Agrodóia-PE);
  • Iasnaia Maria de Carvalho Tavares (pesquisadora da UESB);
  • Emanuel Neto Alves de Oliveira (professor e pesquisador do IFRN).

A ideia surgiu a partir de um projeto aprovado na 94ª Assembleia Ordinária da Unidade Acadêmica de Tecnologia de Alimentos (UATA/CCTA) e desenvolvido no ano de 2021, intitulado “AÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS EM UMA AGROINDÚSTRIA FAMILIAR SITUADA NA SERRA DOS PAUS DÓIAS, EXU-PE”, o qual foi orientado pela prof. Dra. Mônica Correia Gonçalves.

O corante natural pode ser aplicado em diferentes mercados, podendo utilizar diferentes técnicas para conferir uma coloração roxo intenso, dentre os quais se destacam os seguimentos farmacêutico, cosmético, indústria têxtil através do tingimento e mais particularmente o alimentício (gelatinas, derivados lácteos, doces, sucos, entre outros).

“O pedido de depósito de patente da UFCG junto ao INPI, em parceria com a Agrodóia, UESB e IFRN, foi um marco de interesse institucional. Esta cooperação relevante merece atenção e visibilidade, pois vai de encontro ao avanço dos projetos e das tecnologias desenvolvidas pelo CCTA/UFCG”, relata Mônica Tejo Cavalcanti, docente do Curso de Engenharia de Alimentos, no CCTA/UFCG campus Pombal-PB, e Diretora do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI).

Esta invenção é uma alternativa aos convencionais corantes artificiais industrializados, além de conferir propriedades bioativas naturalmente presentes nestes pigmentos.

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